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Ato depois da morte de cachorrinha Manchinha faz Carrefour Osasco fechar as portas


 

 

Manifestantes pedem justiça após cadela ser morta por segurança da loja e o Carrefour Osasco fechou as portas ontem (sábado, 8) por causa de uma manifestação agendada para o local, em repúdio pela morte da cachorra apelidada de Manchinha depois ser agredida por um segurança da loja, no último dia 30 de novembro. De acordo com o Carrefour, a área de vendas foi fechada às 14 horas de sábado, porém, o estacionamento do Hipermercado ficou liberado para os manifestantes. Ainda não há informações sobre a reabertura da loja após as manifestações.

 

A cadelinha Manchinha, que vivia solto na loja do Carrefour Osasco, teria sido envenenado e espancado até a morte por um segurança de uma empresa prestadora de serviço contratado pela loja. A cachorrinha que vivia solta na loja do Carrefour Osasco teria sido envenenado e espancado até a morte por um segurança.


Em um ato convocado via redes sociais, até às 15 horas deste sábado, mais de 12 mil pessoas haviam sinalizado que pretendiam comparecer e 55 mil demonstraram interesse. O convite para o protesto pediu às pessoas que durante o evento utilizem uma peça de roupa na cor preta, e levem balões, flores e velas, em sinal de luto contra a morte de Manchinha.


Na quinta-feira, 6, o segurança acusado de agredir e causar a morte do cachorro confessou à polícia ter golpeado o animal com uma barra metálica, porém, disse que estava arrependido. Em depoimento à Delegacia do Meio Ambiente, ele afirmou que não percebeu que havia ferido o animal e só teria se dado conta quando viu o sangue no chão. Também disse ter buscado ajuda e ligado para o Centro de Zoonoses do seu celular pessoal - fato negado pelo órgão.

O segurança foi indiciado pelo artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, por praticar abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais. A pena prevista é de 3 meses a 1 ano de prisão, além de multa, que pode ser aumentada em até um terço por causa da morte. O segurança irá responder em liberdade, porque tal crime é considerado de baixo potencial ofensivo.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que o caso ainda é investigado, uma vez que policiais analisam imagens de câmeras de segurança do local onde ocorreu o crime e colhem oitivas de testemunhas, como a veterinária do Centro de Zoonoses de Osasco, que atendeu o animal, e o segurança do estabelecimento, porém mais detalhes não podem ser passados para não atrapalhar os rumos das investigações.